Audi é uma empresa de carros de luxo alemã, do Grupo Volkswagen. Faz parte do grupo da Audi a Bentley, Ducati e Lamborghini.
A empresa automobilística Wanderer foi fundada originalmente em 1885, tornando-se posteriormente uma filial da Audi AG. Outra empresa, a NSU, que posteriormente também se fundiu com a Audi, foi fundada nessa época.
Em 14 de novembro de 1899, August Horch fundou a empresa A. Horch & Cie. no distrito de Ehrenfeld, em Colônia. Em 1902, mudou-se com sua empresa para Reichenbach im Vogtland. Em 10 de maio de 1904, fundou a August Horch & Cie. Motorwagenwerke AG, uma sociedade anônima em Zwickau, estado da Saxônia.
Após problemas com o diretor financeiro da Horch , August Horch deixou a Motorwagenwerke e fundou em Zwickau, em 16 de julho de 1909, sua segunda empresa, a August Horch Automobilwerke GmbH. Como Horch perdeu os direitos do nome da empresa, adotou como nova marca o seu próprio nome traduzido em latim, Audi. Em 25 de abril de 1910, a Audi Automobilwerke GmbH Zwickau foi inscrita no registro da empresa no tribunal de registro de Zwickau.
O primeiro automóvel Audi, o Audi Tipo A Sport-Phaeton, foi produzido em 1910, seguido pelo sucessor Tipo B PS no mesmo ano.
A Audi começou com um modelo Tipo A com motor de quatro cilindros em linha de 2.612 cc, Os carros de 5.720 cc fizeram sucesso até mesmo em eventos esportivos. O primeiro modelo Tipo M de seis cilindros, surgiu em 1924.
Em setembro de 1921, a Audi se tornou a primeira montadora alemã a apresentar um carro de produção, o Audi Type K, com volante à esquerda. O volante à esquerda se espalhou e estabeleceu o domínio durante a década de 1920, proporcionava uma melhor visão do tráfego em sentido contrário, tornando as ultrapassagens mais seguras.
As quatro argolas representam as marcas alemãs que formaram a Auto Union, fundada em 1928, quando Jorgen Rasmussen, dono da DKW (Dampf-Kraft-Wagen), comprou maioria das ações da empresa. No mesmo ano, Rasmussen comprou a empresa americana Rickenbacker, a qual produzira modelos com blocos V8, os quais seriam utilizados na Audi. Em 1932, a Auto Union adquire a Wanderer e a Horch,formando a Auto Union AG, em Chemnitz. As quatro empresas das argolas do símbolo da Audi.
Foi durante esse período que a empresa lançou o Audi Front, que se tornou o primeiro carro europeu a combinar um motor de seis cilindros com tração dianteira.
Em 2014, a Audi se tornou a última grande empresa automobilística alemã, depois da carros de luxo alemã, do Grupo Volkswagen, BMW e Daimler, a encomendar um estudo de suas atividades em tempos de guerra. Descobriu-se que a empresa trabalhou com a SS para construir sete campos de trabalho onde mais de 3.700 prisioneiros foram colocados para trabalhar para a Auto Union, mais 16.500 pessoas foram forçadas a trabalhar nas fábricas da empresa em Zwickau e Chemnitz, e 18.000 em uma fábrica subterrânea na Baviera, onde 4.500 pessoas morreram.
Algumas fábricas da empresa foram bombardeadas pelos Aliados
Com o fim da II Guerra, houve a separação alemã. Portanto, havia duas Auto Unions, a primeira tornou-se uma Empresa do Povo, uma VEB (Volkseigener Betrieb), comunista, cuidada pelo Estado. A segunda continuou apenas com os modelos DKW, pois o alemão não poderia comprar nada além de um carro barato. Extinguiam-se, a Audi e a Horch, enquanto a Wanderer fabricava outros produtos, como geladeiras.
A Auto Union, produzia apenas 2 marcas, a DKW no lado ocidental e a IFA no lado oriental, produzindo modelos com motor de 2 cilindros e 2 tempos. Os modelos da IFA eram exatamente os mesmos que os DKW ocidentais.
Em 1959, a Daimler-Benz aumentou a participação para 100% na empresa Auto Union. No entanto, os pequenos carros de dois tempos não eram o foco dos interesses da Daimler-Benz, e enquanto o início da década de 1960 viu grandes investimentos em novos modelos da Mercedes e em uma fábrica de última geração para a Auto Union, a linha de modelos da empresa não se beneficiou do crescimento econômico do início da década de 1960.
Até 1964, a DKW estava sob a propriedade da Daimler-Benz, quando a Volkswagen a adquire. A Volkswagen decidiu ressuscitar a marca Audi, lançando o DKW F103 sob a marca Audi. Nasce o modelo chamado de Audi, vieram outros modelos na sequência, Audi 60, Audi 75 e Audi 80, vendidos até 1972.
Em 1964, a carros de luxo alemã, do Grupo Volkswagen adquiriu uma participação de 50% no negócio, que incluía a nova fábrica em Ingolstadt, as marcas DKW e Audi, juntamente com os direitos do novo design do motor que havia sido financiado pela Daimler-Benz. Dezoito meses depois, a carros de luxo alemã, do Grupo Volkswagen comprou o controle total de Ingolstadt e, em 1966, estava usando a capacidade ociosa da fábrica de Ingolstadt para montar mais 60.000 carros de luxo alemã, do Grupo Fuscas carros de luxo alemã, do Grupo Volkswagen por ano. Em setembro de 1965, o DKW F102 foi equipado com um motor de quatro tempos, vendeu-o como Audi. Desenvolvimentos posteriores do modelo foram vendidos como Audi 60, 75, 80 e Super 90. Inicialmente, a carros de luxo alemã, do Grupo Volkswagen tinha adquirido a empresa apenas para aumentar sua própria capacidade de produção por meio da fábrica de montagem de Ingolstadt. carros de luxo alemã, do Grupo Volkswagen removeu o nome Auto Union e os os quatro anéis. Temendo que a carros de luxo alemã, do Grupo Volkswagen não tivesse ambição de longo prazo para a marca Audi, os engenheiros da Auto Union, desenvolveram o primeiro Audi 100 em segredo, quando lançado em 1968, tornou-se um enorme sucesso, com isso, a ressurreição da marca Audi.
Em 1969, a Auto Union se fundiu com a NSU. A nova empresa conhecida como Audi NSU Auto Union AG, e surgiu a Audi como uma marca separada pela primeira vez desde a era pré-guerra.
Após o lançamento do Audi 100 de 1968, o Audi 80, que formou a base para o carros de luxo alemã, do Grupo Volkswagen Passat de 1973, seguiu em 1972 e o Audi 50, mais tarde rebatizado como carros de luxo alemã, do Grupo Volkswagen Polo em 1974. O Audi 50 foi um desiner do conceito Golf/Polo, que levou a um carro mundial de enorme sucesso. O Audi 80 e 100 se tornaram os mais vendidos da empresa, e em 1977, o fim da marca NSU.
A imagem da Audi naquela época era conservadora e, portanto, foi desenvolvido a tecnologia de tração nas quatro rodas para um carro da Audi e um carro de corrida de rali, um cupê turboalimentado que também foi o primeiro veículo alemão de produção em larga escala a apresentar tração nas quatro rodas permanente por meio de um diferencial central. O modelo foi um grande sucesso no rali. Vitórias importantes provaram a viabilidade dos carros de corrida com tração nas quatro rodas, e o nome Audi ficou associado aos avanços na tecnologia automotiva.
Em 1985, com o fim efetivo das marcas Auto Union e NSU, o nome oficial da empresa foi encurtado para simplesmente Audi AG.
Em 1986, o Tipo 89 foi lançado, ompletamente novo vendeu muito bem. Em 1987, a Audi apresentou um novo e muito elegante Audi 90, que tinha um conjunto de recursos de série muito superior. No início da década de 1990, as vendas da série Audi 80 começaram a cair.
No início da década de 1990, a Audi começou a mudar seu mercado-alvo para o segmento de luxo, a fim de competir com as montadoras alemãs Mercedes-Benz e BMW. O lançamento do Audi V8 em 1990, um novo motor instalado no Audi 100/200, mas com diferenças notáveis na carroceria. A mais evidente era a nova grade, agora incorporada ao capô.
Em 1991, a Audi tinha o Audi 80 de quatro cilindros, o Audi 90 e o Audi 100 de cinco cilindros, o Audi 200 turboalimentado e o Audi V8. Havia também uma versão cupê do 80/90 com motores de quatro e cinco cilindros.
Com o lançamento do novo Audi 100 em 1992, a Audi introduziu um motor V6 de 2,8 litros. Este motor também foi instalado em um Audi 80 remodelado, oferecendo a este modelo uma escolha de motores de quatro, cinco e seis cilindros, nos estilos de carroceria sedã, cupê e conversível.
Desde então, a Audi se tornaria uma empresa focada nos carros de luxo.
Em 1982, as vendas nos Estados Unidos caíram após uma série de recalls de modelos Audi 5000, associados a incidentes relatados de aceleração repentina não intencional.
Com uma série de campanhas de recall, a Audi fez várias modificações, a primeira ajustou a distância entre o pedal do freio e do acelerador em modelos de transmissão automática, adicionaram um dispositivo que exigia que o motorista pressionasse o pedal do freio antes de sair do estacionamento e mecanismos de bloqueio de freio para evitar mudanças inadvertidas para frente ou ré.
Em meados da década de 1990, a Audi introduziu novas tecnologias, o Audi A2 era um supermini futurista, com muitos recursos que ajudaram a recuperar a confiança do consumidor, como a estrutura espacial de alumínio, que foi a primeira vez em design de carros de produção, a Audi expandiu ainda mais sua tecnologia TDI por meio do uso de motores frugais de três cilindros. O A2 era extremamente aerodinâmico e foi projetado em torno de um túnel de vento. O Audi A2 nunca foi realmente um sucesso de vendas, mas colocou a Audi como um fabricante de ponta.
A Audi chegou ao Brasil no final de 1993 através do tricampeão mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna. As importações tiveram início em 1994. Atualmente, fabrica o modelo Audi Q3 em São José dos Pinhais, Paraná.
A próxima grande mudança de modelo ocorreu em 1995, quando o Audi A4 substituiu o Audi 80. O novo esquema de nomenclatura foi aplicado ao Audi 100 para se tornar o Audi A6. Isso também significou que o S4 se tornou o S6 e um novo S4 foi introduzido na carroceria do A4. O S2 foi descontinuado.
O Audi Cabriolet continuou até 1999, ganhando atualizações de motor ao longo do caminho. Um novo modelo A3 hatchback, compartilhando a plataforma do carros de luxo alemã, do Grupo Volkswagen Golf Mk4, foi introduzido na linha em 1996, e o radical Audi TT cupê e roadster foram lançados em 1998 com base nos mesmos fundamentos.
As vendas da Audi cresceram fortemente na década de 2000. A Audi fabrica veículos em sete fábricas ao redor do mundo, algumas das quais são compartilhadas com outras marcas do Grupo VW, embora muitos subconjuntos, como motores e transmissões, sejam fabricados em outras fábricas do Grupo carros de luxo alemã, do Grupo Volkswagen.
Em 2015, a Audi admitiu que pelo menos 2,1 milhões de carros Audi estavam envolvidos no escândalo de testes de emissões da carros de luxo alemã, do Grupo Volkswagen, no qual o software instalado nos carros manipulou os dados de emissões para enganar os reguladores e permitir que os carros poluíssem em níveis mais altos do que os exigidos pelo governo.
Audi AI é um recurso de assistência ao motorista oferecido pela Audi. Em 4 de junho de 2017, a Audi declarou que seu novo A8 será totalmente autônomo para velocidades de até 60 km/h usando seu Audi AI. O Audi A8 será, portanto, o primeiro carro de produção a atingir o nível 3 de direção autônoma, o que significa que o motorista pode desviar sua atenção com segurança das tarefas de direção, por exemplo, o motorista pode enviar mensagens de texto ou assistir a um filme.
Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Audi