O Santana um automóvel da Volkswagen produzido em diversos países, origem do Volkswagen Passat alemão. Produzido na Alemanha, Espanha, África do Sul, Japão, Brasil, Nigéria, México, China e Argentina. Atualmente é produzido somente na China.
O Santana é da segunda geração do Passat na Alemanha. Este veículo, assim como outros projetos da linha VW/Audi, compartilhava sua plataforma com a segunda geração do Audi 80 de 1979.
Em 1984, a VW apresentava, a primeira foi o Passat GTS, equipado com o motor 1.8, com spoilers, bancos Recaro e rodas aro 13 com pneus 185/70. Neste mesmo ano, no Brasil o Santana chegava nas versões CS, CG e CD.
Concorrente do Chevrolet Monza. O Santana, vinha do sucesso do Passat, com todos os atributos da mecânica Audi/VW refrigerada a água. Assim como na Alemanha, o Santana surgia como uma evolução do Passat, mantinha os atributos básicos, qualidade, durabilidade, confiabilidade, entretanto, o padrão de acabamento e o nível de equipamentos do Santana, não o faziam compatível com seus concorrentes da GM.
O Santana e o Monza foram grandes adversários na década de 80. Em 1984 nas versões CS, CG e CD. Completo, vinha equipado com rádio toca-fitas, rodas de liga leve, bancos especiais, vidros e travas elétricas, direção hidráulica progressiva, ar condicionado, câmbio automático, estes três últimos itens opcionais na versão top de linha CD e acabamento de boa qualidade.
Alterações mecânicas apareceram desde o lançamento até 1987, como alterações no câmbio mais curto, para melhorar o desempenho e a adoção dos motores AP. 1987 foi o ano em que ocorreram as primeiras alterações de estilo na linha, os para-choques passaram a ser integrais, idênticos aos utilizados pela linha alemã do Passat desde 1985. Diferenças foram utilizadas para diferenciar as versões CL, GL e GLS, farol de neblina integrado a grade. O GL era equivalente ao antigo CG e tinha uma imagem ligeiramente mais esportiva que os demais. Nos primeiros anos, foi vendido somente com motorização a álcool.
Chegada do motor AP2000 para as versões GL e GLS em 1988.
A versão Executivo 2000i, a primeira com injeção eletrônica, motor AP-2000i, o mesmo do Gol GTi. Adoção do motor AP2000 em 1990.
Em 1991 reestilização do modelo, disponível nas versões CL 1.8, GL 2000, GLS 2000 e GLS 2000i, com duas portas em abril e quatro portas em outubro. Opção de Freios ABS Bosch, o primeiro carro nacional a ter esse sistema. versão GL com rodas em liga leve de série e adoção das rodas raiadas.
Opção do motor AP-2000i para as versões GL, que passava a se chamar GLi em 1993, injeção eletrônica monoponto para os motores AP-1800. Ganha novos comandos de ventilação e ar condicionado. Chega a série especial Sport 2000i, com acabamento esportivo e rodas orbitais.
Em 1994 substitui a injeção eletrônica Bosch analógica pela multiponto nos motores AP-2000i, com opção de versão a álcool. O motor AP1800 da versão CLi tem opção a álcool. O modelo vem com direção regulável de altura, opcional para CLi e GLi, e de série para a GLSi. Ganha opcionais para a versão GLSi, o CD player e os bancos revestidos em couro.
O modelo passa ser oferecido apenas com opção de quatro portas nas versões CLi, GLi e GLSi em 1995, ficando apenas a versão 2000i com duas portas. Ganha nova grade dianteira e novos faróis de neblina, para choques e espelhos retrovisores com pintura da mesma cor da carroceria desde a versão CLi, volante e novas opções de revestimento dos bancos.
1996, o Santana passava a ser, 1.8 Mi, 2000 Mi, Evidence com spoiler traseiro e volante do Gol GTI e os bancos do e rodas do Gol TSi e Exclusiv de topo. A versão duas portas sai de linha.
O motor AP1800 passa a vir com injeção eletrônica multipoint. O motor AP2000i ganha também injeção eletrônica. Todas as versões passam a vir com novos volantes e lanternas traseiras fumê a partir dos modelos 1997/1998. Reestilização do modelo, que perde o quebra-vento, passa a usar bancos no formato da linha Gol e Parati. O modelo ganha acionamento do alarme com controle acoplado a chave de ignição.
2001 os módulos Comfortline e Sportline, podendo vir equipados tanto com motor 1.8 e 2.0.
2003 passa vir com as rodas do Gol Turbo e volante da versão Power do Gol.
2006 o modelo sai de linha.
Primeira geração
Evidence em 1989, um GLS 2.0, quatro portas, com estilo como lanternas fumês, rodas Pingo d'água, carro somente na cor Preto Ônix, os frisos não tinham cromo, ao invés da versão topo de linha GLS e com uma mini faixa cinza percorrendo a carroceria na lateral, com a nomenclatura Evidence na parte traseira da faixa.
Executivo em 1989, versão mais luxuosa, possuía grade frontal exclusiva, aerofólio exclusivo, rodas BBS douradas. Foi o primeiro Santana a ser gerenciado por um sistema eletrônico monoponto.
Sport em 1990, duas portas, tinha acessórios extras, bancos Recaro personalizados, frisos vermelhos no para-choque e nas laterais, lanternas fumês e rodas Snowflakes 14 polegadas. Havia versões nas cores vermelho, preto e branco.
Segunda geração
Sport de 1993, duas portas, em branco ou preto, com lanternas fumê e spoiler traseiro. Trazia motor 2.0i e freios ABS. Foi a última versão do Santana 2.0 equipado com injeção Bosch LE-Jetronic.
Série Única 2000i 2p 1995-1996 a Volkswagen criou um pacote único em termos de visual que marcou a despedida da carroceria de 2 portas, vinha com aerofólio com brake light e faróis de neblina, um visual esportivo. Podia vir completo, como opcionais com ar condicionado, vidros e travas elétricos, alarme ultrassom, toca-fitas, teto solar elétrico e freios ABS.
Santana 2000 chinês.
Na aparência, os VW Santana brasileiros e alemães eram praticamente iguais, apresentando sutis diferenças no acabamento interno e externo.
A mais marcante diferença entre eles era a opção de carroceria de 2 portas, inexistente fora do Brasil. Foi fabricada de 1984 a 1995, nas mesmas versões do 4 portas. Duas versões exclusivas desta opção de carroceria foram a Sport 1990 e 1993 e a Série Única 1995, ano da despedida. Na Alemanha o Santana foi fabricado somente até 1985.
O Santana tinha como principais concorrentes o Chevrolet Monza, Ford Del Rey e Chevrolet Opala, este último com desempenho muito superior, especialmente na versão 4.1, e era também o mais caro. O Del Rey, referência em acabamento e conforto. Se o Del Rey não era páreo para concorrer em modernidade com o Santana, o Monza o era, tendo a vantagem de apresentar o motor na posição transversal, o que, aliado a um entre eixos maior, garantia maior espaço e conforto aos ocupantes. Outra superioridade técnica do Monza frente ao Santana estava nos freios a disco ventilados e no desempenho nitidamente superior. A VW só foi mudar em 1990, no Santana Executivo, que foram os freios a disco sólido, que passaram a ser ventilados. Apesar disso, Monza e Santana tinham públicos distintos, o Monza satisfazia aqueles que já estavam acostumados com o conforto da linha Opala, enquanto que o Santana satisfazia aqueles que procuravam um pouco mais de uma aparente esportividade, mesmo que a custa de um menor desempenho, geralmente os antigos consumidores da linha Passat, fiéis à linha de produtos da VW.
A concorrência aumentou em 1991, com a chegada do Fiat Tempra ao mercado nacional. O seda italiano não roubou a posição do Chevrolet Monza, mas apresentou uma evolução constante, com versões de 16 válvulas em 1993 e Turbo em 1994.
Tanto o Monza quanto o Santana foram completamente reestilizados em 1991 e o Santana ainda ganhou a companhia do Ford Versailles, que aposentava o Del Rey, em 1991. O Monza sucumbiu em 1996, com a chegada da segunda geração do Chevrolet Vectra, enquanto que o Versailles saía de cena para dar lugar ao Ford Mondeo, em 1997. Em pouco tempo, o Tempra era substituído pelo Fiat Marea em 1998, e assim o Santana passava a ser o último entre os sedans apresentados nos anos 80, situação que perdurou até o início de junho de 2006, quando finalmente teve sua produção encerada.
Em 2013, foi lançada na China uma nova geração do Santana.
Fontes: www.wikipedia.com.br.
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